Do aeroporto de Brasília ao Congresso Nacional, a categoria demonstra que está em campo para barrar a Reforma Administrativa — o pacote de retrocessos orquestrado pelos deputados Pedro Paulo (PSD-RJ), Hugo Motta (Republicanos-PB) e pelo parlamentar catarinense Zé Trovão (PL-SC).
Nesta terça-feira, 14, as atividades começaram cedo: no tradicional ato no aeroporto de Brasília, servidores voltaram a recepcionar parlamentares com faixas e palavras de ordem, exigindo o arquivamento da proposta que desmonta o Estado e precariza o serviço público. Logo depois, a luta seguiu para o auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, onde uma audiência pública conjunta das Comissões de Administração e Finanças debateu os riscos da reforma para o conjunto da sociedade.
As duas frentes têm um só objetivo: impedir o desmonte do Estado e defender os direitos de quem serve ao povo brasileiro.
Nesta terça-feira, 14, as atividades começaram cedo: no tradicional ato no aeroporto de Brasília, servidores voltaram a recepcionar parlamentares com faixas e palavras de ordem, exigindo o arquivamento da proposta que desmonta o Estado e precariza o serviço público. Logo depois, a luta seguiu para o auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, onde uma audiência pública conjunta das Comissões de Administração e Finanças debateu os riscos da reforma para o conjunto da sociedade.
As duas frentes têm um só objetivo: impedir o desmonte do Estado e defender os direitos de quem serve ao povo brasileiro.
🗣 Seminários da Condsef avançam em Brasília e reforçam unidade da categoria
Enquanto o Congresso insiste em atacar os servidores, a Condsef/Fenadsef amplia o diálogo e a mobilização nacional. Após as etapas de Fortaleza e Florianópolis, teve início na sexta-feira, 10, em Brasília, a terceira rodada dos Seminários Regionais, que seguem nos dias 24 e 31 de outubro e 7 de novembro, sediados pelo Sindsep-DF.
Mais do que simples encontros, os seminários vêm se consolidando como trincheiras de resistência, formação e planejamento coletivo, em sintonia com a preparação da Marcha Nacional do Serviço Público, marcada para o dia 29 de outubro, na capital federal.
Esses espaços têm cumprido papel fundamental para alinhar estratégias e aprofundar o debate sobre os principais desafios da categoria, especialmente diante da ameaça representada pela Reforma Administrativa. Entre as pautas centrais em discussão, destacam-se:
Enquanto o Congresso insiste em atacar os servidores, a Condsef/Fenadsef amplia o diálogo e a mobilização nacional. Após as etapas de Fortaleza e Florianópolis, teve início na sexta-feira, 10, em Brasília, a terceira rodada dos Seminários Regionais, que seguem nos dias 24 e 31 de outubro e 7 de novembro, sediados pelo Sindsep-DF.
Mais do que simples encontros, os seminários vêm se consolidando como trincheiras de resistência, formação e planejamento coletivo, em sintonia com a preparação da Marcha Nacional do Serviço Público, marcada para o dia 29 de outubro, na capital federal.
Esses espaços têm cumprido papel fundamental para alinhar estratégias e aprofundar o debate sobre os principais desafios da categoria, especialmente diante da ameaça representada pela Reforma Administrativa. Entre as pautas centrais em discussão, destacam-se:
- A regulamentação da Convenção 151 da OIT, que trata do direito à negociação coletiva no setor público — uma das reivindicações históricas mais importantes da bancada sindical;
- A valorização das carreiras, com políticas que garantam recomposição salarial e reconhecimento profissional;
- O combate à precarização e às terceirizações crescentes;
- E o fortalecimento dos sindicatos gerais, modelo de organização considerado essencial para a defesa ampla de todos os trabalhadores do setor público e das empresas estatais.
Além de tratar de temas estruturais, os seminários têm reforçado uma mensagem política clara: não existe democracia nem soberania nacional sem políticas públicas, sem luta contra a desigualdade, sem salário digno e sem emprego.
Por isso, essa não é uma luta apenas das servidoras e servidores — é uma luta de todo o povo brasileiro, em defesa de um Estado que garanta direitos, oportunidades e serviços públicos dignos para todos.
A Condsef/Fenadsef ressalta que os debates e encaminhamentos dos seminários serão fundamentais para fortalecer a participação de todas as bases na Marcha Nacional do Serviço Público. Cada encontro reforça a importância da unidade e da resistência, reafirmando que só com organização, mobilização e presença nas ruas será possível barrar a reforma e defender um Estado comprometido com a justiça social e o interesse público.
Por isso, essa não é uma luta apenas das servidoras e servidores — é uma luta de todo o povo brasileiro, em defesa de um Estado que garanta direitos, oportunidades e serviços públicos dignos para todos.
A Condsef/Fenadsef ressalta que os debates e encaminhamentos dos seminários serão fundamentais para fortalecer a participação de todas as bases na Marcha Nacional do Serviço Público. Cada encontro reforça a importância da unidade e da resistência, reafirmando que só com organização, mobilização e presença nas ruas será possível barrar a reforma e defender um Estado comprometido com a justiça social e o interesse público.
⚖️ MNNP se reúne dia 22 com expectativa por respostas concretas
Em meio à ofensiva parlamentar, o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) confirmou a próxima reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) para o dia 22 de outubro.
A expectativa é que o governo avance em pautas centrais já apresentadas desde janeiro, como:
Em meio à ofensiva parlamentar, o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) confirmou a próxima reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) para o dia 22 de outubro.
A expectativa é que o governo avance em pautas centrais já apresentadas desde janeiro, como:
- Equiparação dos benefícios entre os Três Poderes;
- Regulamentação da Convenção 151 da OIT;
- E criação de um auxílio-nutrição para aposentados e pensionistas.
Embora o governo mantenha posição crítica aos ataques da Reforma Administrativa, as entidades reforçam que sem pressão e mobilização não haverá conquistas reais. O Sintrafesc e demais sindicatos seguem vigilantes, cobrando que as mesas de negociação avancem do discurso para a prática.
🚨 Congresso segue atacando o serviço público
O Grupo de Trabalho (GT) da Reforma Administrativa, coordenado por Pedro Paulo (PSD-RJ) sob encomenda do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), apresentou um pacote de aproximadamente 500 páginas que sintetiza o maior ataque já visto contra o Estado brasileiro.
A proposta, vendida sob o discurso de "modernização" e "eficiência", é, na prática, um projeto de desmonte que enfraquece o funcionalismo, abre brechas para a corrupção e transforma direitos constitucionais em privilégios seletivos.
O chamado "novo Estado" idealizado pelo GT tem cheiro e forma da velha política: menos concursos, mais indicações políticas e maior espaço para apadrinhamento e terceirização.
Entre os principais pontos críticos estão:
🚨 Congresso segue atacando o serviço público
O Grupo de Trabalho (GT) da Reforma Administrativa, coordenado por Pedro Paulo (PSD-RJ) sob encomenda do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), apresentou um pacote de aproximadamente 500 páginas que sintetiza o maior ataque já visto contra o Estado brasileiro.
A proposta, vendida sob o discurso de "modernização" e "eficiência", é, na prática, um projeto de desmonte que enfraquece o funcionalismo, abre brechas para a corrupção e transforma direitos constitucionais em privilégios seletivos.
O chamado "novo Estado" idealizado pelo GT tem cheiro e forma da velha política: menos concursos, mais indicações políticas e maior espaço para apadrinhamento e terceirização.
Entre os principais pontos críticos estão:
- Ataque direto à estabilidade, substituída por vínculos temporários e avaliações subjetivas — o que abre caminho para demissões arbitrárias e perseguição política;
- Congelamento de salários e progressões, impondo aos servidores o custo do ajuste fiscal enquanto os altos salários do Judiciário e Legislativo permanecem intocados;
- Fim de direitos históricos, como adicionais de insalubridade e periculosidade, licenças-prêmio e triênios;
- Criação de "bônus por desempenho", um modelo importado da lógica privada que transforma o serviço público em competição individual, esvaziando a cooperação e o caráter social da função pública;
- Ampliação da terceirização e privatização de serviços essenciais, inclusive nas áreas de saúde, educação e segurança, o que abre a porta para o lucro sobre direitos fundamentais.
Além disso, o relatório do GT foi produzido sem transparência e sem qualquer diálogo com as entidades representativas dos servidores — um processo antidemocrático e autoritário, que ignora os impactos sociais das medidas propostas.
Os deputados Zé Trovão (PL-SC) e Pedro Paulo (PSD-RJ), figuras de destaque do GT, têm defendido publicamente o texto como "necessário para combater privilégios", mas o conteúdo revela outra verdade: apenas 0,3% dos servidores recebem supersalários, enquanto a maioria sobrevive com vencimentos congelados há anos.
O projeto, portanto, não combate privilégios — os institucionaliza.
Na prática, o que o GT propõe é a transformação do Estado em balcão de negócios, subordinando políticas públicas à lógica do mercado e à conveniência de grupos políticos e econômicos. A estabilidade — pilar que garante independência e impessoalidade — é tratada como obstáculo, quando na verdade é a principal defesa do interesse público contra a corrupção.
Assim como a PEC da Bandidagem, o texto da Reforma Administrativa é um presente de grego ao povo brasileiro: um ataque mascarado de modernização. Por isso, as entidades chamam o conjunto de medidas de "Cavalo de Troia da privatização", que traz dentro dele o aprofundamento da desigualdade, a precarização dos serviços públicos e o desmonte do Estado.
Os deputados Zé Trovão (PL-SC) e Pedro Paulo (PSD-RJ), figuras de destaque do GT, têm defendido publicamente o texto como "necessário para combater privilégios", mas o conteúdo revela outra verdade: apenas 0,3% dos servidores recebem supersalários, enquanto a maioria sobrevive com vencimentos congelados há anos.
O projeto, portanto, não combate privilégios — os institucionaliza.
Na prática, o que o GT propõe é a transformação do Estado em balcão de negócios, subordinando políticas públicas à lógica do mercado e à conveniência de grupos políticos e econômicos. A estabilidade — pilar que garante independência e impessoalidade — é tratada como obstáculo, quando na verdade é a principal defesa do interesse público contra a corrupção.
Assim como a PEC da Bandidagem, o texto da Reforma Administrativa é um presente de grego ao povo brasileiro: um ataque mascarado de modernização. Por isso, as entidades chamam o conjunto de medidas de "Cavalo de Troia da privatização", que traz dentro dele o aprofundamento da desigualdade, a precarização dos serviços públicos e o desmonte do Estado.
✊ Todos os caminhos levam a Brasília — Marcha Nacional do Serviço Público, dia 29 de outubro!

A mobilização permanente no aeroporto e no Congresso, os debates nos seminários, a reunião da MNNP e a indignação crescente diante dos ataques no Parlamento apontam para um mesmo destino: ocupar Brasília para barrar a Reforma Administrativa.
O dia 29 de outubro será decisivo. Servidoras e servidores de todo o país estarão na capital federal para a Marcha Nacional do Serviço Público, convocada pela Condsef/Fenadsef, CUT e Coletivo das Três Esferas, com o apoio de sindicatos e movimentos sociais de todas as regiões.
A marcha é o símbolo da resistência coletiva contra o desmonte do Estado. É nas ruas que o povo tem mostrado sua força — como nas vitórias recentes contra a PEC da Bandidagem e nas conquistas da isenção do IR até R$ 5 mil.
Sem mobilização, nenhum direito resiste. Sem pressão popular, o Congresso não cede. É hora de transformar a indignação em presença e a resistência em ação. Cada servidor e servidora que ocupar Brasília representará milhões de brasileiros que dependem de serviços públicos fortes, gratuitos e de qualidade.
Nesta edição, a marcha ganha ainda mais força com a adesão dos servidores intoxicados da ex-Sucam, que anteciparam sua mobilização — antes prevista para 30/10 — para se somar à luta no dia 29.
Com o lema "Salvando vidas e lutando contra a morte", eles reivindicam a aprovação da PEC 101/2019 e do PL 5.489/2023, que garantem plano de saúde vitalício e assistência integral aos trabalhadores contaminados por DDT e BHC durante o combate às endemias.
A união dessas lutas reafirma o verdadeiro sentido do serviço público: proteger, cuidar e resistir.
É a força das ruas que fará a diferença, pressionará o Congresso e garantirá que a Reforma seja derrotada mais uma vez.
📅 29 de outubro – Marcha Nacional do Serviço Público
📍 Esplanada dos Ministérios – Brasília
🗣️ Em defesa dos serviços públicos, da democracia e dos direitos do povo brasileiro!
Rumo à Brasília!

A mobilização permanente no aeroporto e no Congresso, os debates nos seminários, a reunião da MNNP e a indignação crescente diante dos ataques no Parlamento apontam para um mesmo destino: ocupar Brasília para barrar a Reforma Administrativa.
O dia 29 de outubro será decisivo. Servidoras e servidores de todo o país estarão na capital federal para a Marcha Nacional do Serviço Público, convocada pela Condsef/Fenadsef, CUT e Coletivo das Três Esferas, com o apoio de sindicatos e movimentos sociais de todas as regiões.
A marcha é o símbolo da resistência coletiva contra o desmonte do Estado. É nas ruas que o povo tem mostrado sua força — como nas vitórias recentes contra a PEC da Bandidagem e nas conquistas da isenção do IR até R$ 5 mil.
Sem mobilização, nenhum direito resiste. Sem pressão popular, o Congresso não cede. É hora de transformar a indignação em presença e a resistência em ação. Cada servidor e servidora que ocupar Brasília representará milhões de brasileiros que dependem de serviços públicos fortes, gratuitos e de qualidade.
Nesta edição, a marcha ganha ainda mais força com a adesão dos servidores intoxicados da ex-Sucam, que anteciparam sua mobilização — antes prevista para 30/10 — para se somar à luta no dia 29.
Com o lema "Salvando vidas e lutando contra a morte", eles reivindicam a aprovação da PEC 101/2019 e do PL 5.489/2023, que garantem plano de saúde vitalício e assistência integral aos trabalhadores contaminados por DDT e BHC durante o combate às endemias.
A união dessas lutas reafirma o verdadeiro sentido do serviço público: proteger, cuidar e resistir.
É a força das ruas que fará a diferença, pressionará o Congresso e garantirá que a Reforma seja derrotada mais uma vez.
📅 29 de outubro – Marcha Nacional do Serviço Público
📍 Esplanada dos Ministérios – Brasília
🗣️ Em defesa dos serviços públicos, da democracia e dos direitos do povo brasileiro!
Rumo à Brasília!