O SINTRAFESC realizou nesta quinta-feira (06) a Assembleia Geral Extraordinária dos servidores federais do estado para debater e votar a proposta do governo. A assembleia contou com a presença de Edson Cardoni, Secretário de Assuntos Jurídicos da Condsef/Fenadsef, que detalhou a proposta e contextualizou as dificuldades que a categoria enfrenta nas negociações.
Infelizmente, a assembleia foi vítima de um ataque hacker coordenado que prejudicou seu início, necessitando que fosse retomada em novo endereço eletrônico. As medidas preventivas adotadas para evitar novos ataques podem ter dificultado a entrada de todos os interessados, mas foram essenciais para garantir a segurança o início efetivo do evento.
Após o lamentável incidente, o Secretário de Assuntos Jurídicos, Edson Cardoni, atualizou os participantes sobre a correção das tabelas remuneratórias emitidas pelo Governo. O economista Max Leno, da subseção do Dieese na Condsef/Fenadsef, identificou discrepâncias nos valores. Após solicitação da Condsef, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) refez os cálculos e encaminhou novas tabelas remuneratórias, corrigindo os erros detectados.
"Importante destacarmos que, a partir da aplicação dos índices de correção dos steps da progressão funcional, as novas tabelas melhoram um pouco a proposta de reajuste do governo apresentada anteriormente", confirma a Condsef.
Mesmo com muitas insatisfações manifestadas pelos servidores durante o encontro a proposta do governo foi aprovada com 76,13% dos votos.
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Além disso, os servidores federais demitidos e anistiados se reuniram com representantes do MGI na terça-feira (04) para discutir a instalação de uma mesa setorial. A principal demanda desses trabalhadores é a transposição para o Regime Jurídico Único (RJU), pois atualmente são celetistas e não possuem os mesmos direitos dos servidores estatutários. Durante a reunião, um ato foi realizado em frente ao MGI para chamar atenção às dificuldades enfrentadas por esses servidores, demitidos na maioria durante o governo Collor. O MGI pediu um prazo de 90 dias para apresentar uma solução definitiva para esses trabalhadores.
O SINTRAFESC reforça a necessidade de união entre os trabalhadores e a sociedade para fortalecer os serviços públicos. Mesmo sob ataques covardes que visam atingir ou ameaçar as atividades sindicais e a livre organização dos trabalhadores, seguiremos firmes na defesa dos direitos dos trabalhadores, enfatizando e conscientizando sobre a importância dos serviços públicos de qualidade para a população e da organização sindical.
Juntos Somos Mais Fortes!