Direção da empresa reforçou que está empenhada para dar solução às questões que afligem os trabalhadores e que teria reunião de alinhamento no MGI para buscar soluções das demandas apresentadas

 Representantes da Fenadsef, Sindsep-DF, Asnab, Fisenge e Ansac foram recebidos nessa quarta-feira, 10, pelo presidente da Conab, Edegar Pretto, e integrantes da direção da empresa. As entidades apresentaram a pauta prioritária dos trabalhadores que inclui temas como a correção da curva salarial, correção das distorções dos planos de cargos e salário, instalação da comissão paritária para discutir assistência à saúde dos empregados, instação da mesa de negociação permanente, bem como a suspensão do desligamento sumário dos empregados que completem 75 anos. Entre os pontos apresentados um dos mais importantes foi o pedido para que a Conab pare de recorrer no processo dos cinco níveis que já está em fase de execução em favor dos empregados anistiados. O fato da antiga direção da empresa recorrer de forma sistemática em um processo que já é ganho de causa prejudica esses trabalhadores. Por isso, é importante que a Conab pare de apresentar esses recursos que são meramente protelatórios. O presidente da Conab disse que estará sempre aberto ao diálogo com os trabalhadores e que está sensível a pauta de reivindicações da categoria. Representantes da direção da empresa acrescentaram que o objetivo é dar solução às questões que afligem os trabalhadores da empresa e que teriam uma reunião de alinhamento com a secretária-executiva do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). O objetivo seria buscar soluções das demandas trazidos pela categoria.

Expectativa por avanços

Em abril, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) finalmente homologou os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) 2019/2021 e 2021/2023. O último ACT 2017/2019 chegou a ser prorrogado por mais de trinta vezes, reflexo do processo difícil dos últimos anos onde poucos avanços foram obtidos junto à empresa. A antiga direção da Conab chegou ao cúmulo de retirar de forma unilaterial cláusulas do acordo coletivo, tentando imor inclusive reajuste zero para a categoria. Só com muita luta, mobilização e negociação dos empregados é que foi possível obter a reposição parcial de 18% e manutenção do SAS. A expectativa é de que se inaugure um novo processo a partir de agora com diálogo e respeito entre trabalhadores e direção da empresa. Mas é importante destacar que a luta e a mobilização dos trabalhadores continuarão sendo fundamentais para garantir novos avanços nesse processo.
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Fonte: Condsef/Fenadsef