Próximas reuniões da MNNP estão confirmadas para o dia 25 de julho e o dia 4 de agosto. Perspectiva é que governo tenha uma sinalização sobre margem financeira no orçamento 2024. Veja no vídeo informações adicionais do processo de negociação
O diretor da Condsef/Fenadsef e da CUT Nacional, Pedro Armengol, e o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, dão um resumo da continuidade ao processo de diálogo entre entidades sindicais dos trabalhadores do serviço público federal e o governo a partir da assinatura do protocolo de instalação da mesa nacional de negociação permanente (MNNP). Foi aprovado também o regimento interno da mesa que, segundo o governo, deve ser publicado no Diário Oficial da União (DOU) ainda essa semana, além de estabelecidas as regras básicas para otimizar o trabalho de negociação que já teve início com a primeira reunião nessa terça-feira, 11. Na primeira reunião com o governo, a bancada sindical fundamentou sua pauta de reivindicação unificando as principais reivindicações do conjuntos dos servidores do Executivo Federal. As entidades cobraram agilidade na apresentação das respostas dessas reivindicações já que peças com impacto orçamentário para 2024 precisam ser aprovadas até o final de agosto. Governo já se comprometeu a analisar a pauta e estabeleceu uma agenda de reuniões. A próxima reunião está confirmada para o dia 25 desse mês e deve tratar de temas sem impacto financeiro, mas importantes para o serviço público. No dia 4 de agosto, outra reunião está confirmada e nessa a expectativa é de que o governo tenha uma sinalização sobre alguma margem financeira e o que propõe para recompor as perdas acumuladas nos últimos anos pelo funcionalismo. "A perspectiva é de que governo tenha margem para dialogar e tenhamos condições de finalizar o debate até 31 de agosto para que se garanta algum nível de reposição das perdas históricas dos servidores federais", detalhou Armengol.Negociação coletiva no horizonte
Sérgio Ronaldo lembrou que o governo deve publicar o decreto do Grupo de Trabalho que vai tratar da negociação coletiva no serviço público. "Estamos avançando. 2023 pode ficar na história como o ano em que o conjunto das entidades sindicais e centrais firmaram dois acordos com o governo", pontuou o secretário-geral. "Daqui até agosto teremos muitas novidades. Fiquem atentos", destacou. A pauta unificada apresentada pelas entidades representativas dos servidores federais sinaliza também um importante ponto de partida. Essa unidade será determinante na busca de avanços de todas as demandas represadas e urgentes para a categoria.- Capa: Eline Luz, Imprensa Andes-SN