Com atos em pelo menos onze estados (AM, CE, ES, GO, MA, MG, PE, PR, RJ, RN, TO) e o Distrito Federal, servidores da Cultura realizaram nessa quarta-feira, 26, o primeiro Dia Nacional de Paralisação de um calendário de mobilização permanente aprovado pela categoria em plenária nacional. Os servidores buscam, de forma urgente, a instalação de uma mesa específica no Ministério da Gestão e da Inovação nos Serviços Públicos (MGI). 

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Ontem, 25, a Condsef/Fenadsef e representantes de seu departamento da Cultura (DEC), participaram de uma reunião inaugural da mesa setorial na sede do Ministério da Cultura (MinC), em Brasília. Apesar de considerar um espaço fundamental e importante de diálogo, a mesa setorial discutirá questões ligadas a condições de trabalho e não envolvem temas que possam refletir em impacto orçamentário, como reestruturação de carreira e tabelas salariais.

No entanto, o MinC já se comprometeu a alinhar com o MGI o que for fruto dos debates feitos nessa mesa. Num primeiro momento o debate se restringe à sede do ministério, mas a intenção é ampliar para que todas as unidades vinculadas à Cultura participem. As reuniões devem ser mensais em todas as penúltimas quarta-feira de cada mês. As pautas devem ser enviadas com antecedência. A intenção é que os debates levantem não apenas problemas, mas de fato, seja possível implementar soluções ao que for apontado. 

Apoio da ministra

Na semana passada, em Curitiba, durante o lançamento do Comitê de Cultura do Paraná e do Laboratório de Cultura Digital da UFPR, na Capela Santa Maria, a ministra Margareth Menezes dedicou uma parte de seu discurso para falar da situação dos servidores da Cultura e manifestar seu apoio ao pleito central da categoria. Ela mencionou ainda a surpresa que teve ao descobrir, quando chegou ao ministério, que a Cultura não possuía um plano de carreira. 

Os servidores da Cultura seguem mobilizados e realizando atividades em defesa da reestruturação de sua carreira.

Confira as próximas ações do calendário de mobilização permanente:

10/07 – Ato Nacional com paralisação de 48 horas;
24/07 – Ato Nacional com paralisação de 72 horas;
31/07 – Encontro Nacional com indicativo de greve.


 

Fonte: Condsef/Fenadsef