Em plenária nacional que aconteceu no último dia 12 de junho, servidores da Cultura definiram atos de paralisação de 24h, 48h e 72h nos dias 26 de junho, 10 e 24 de julho. Outra assembleia acontece no dia 31 de julho quando a categoria pode deliberar um indicativo de greve no setor caso não alcance avanços que incluem a luta pela instalação da mesa específica no MGI. 

Ontem, 20, em Curitiba, durante o lançamento do Comitê de Cultura do Paraná e do Laboratório de Cultura Digital da UFPR, na Capela Santa Maria, a ministra Margareth Menezes dediciu uma parte de seu discurso para falar da situação dos servidores da Cultura e manifestar seu apoio ao pleito central da categoria. Ela mencionou ainda a surpresa que teve ao descobrir, quando chegou ao ministério, que a Cultura não possuía um plano de carreira. 

Em diversos estados, os servidores da Cultura seguem mobilizados e realizando atividades em defesa da reestruturação de sua carreira.

>> Confira aqui o ofício que informa o calendário de mobilização dos servidores federais da Cultura
>> Confira aqui o ofício conjunto sobre a aralisação dos servidores do MMA, do Ibama, do SFB e do Instituto Chico Mendes a partir de 24/06/2024

Já os servidores da Área Ambiental realizaram assembleias em diversos estados e a maioria decidiu iniciar uma paralisação de atividades a partir desta segunda-feira, 24. Um comunicado conjunto da Condsef/Fenadsef e Ascema Nacional foi encaminhado para a ministra Marina Silva, além dos presidentes do Ibama e Instituto Chico Mendes (ICMBio) e o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro. 

Os servidores lutam pela retomada da mesa específica de negociação depois que o MGI fechou novas possibilidades da apresentação de contraproposta por parte dos servidores. A categoria cuida de 336 unidades de conservação, ou seja, de mais de 1,7 milhões de quilômetros quadrados de áreas protegidas, patrimônio do povo brasileiro.

Também são os responsáveis pelo monitoramento da biodiversidade, pela elaboração e coordenação de políticas públicas e pesquisas ambientais, subsidiando ações como licenciamento e criação de áreas protegidas federais, entre outras ações.

Um dos eixos centrais que os servidores da Área Ambiental reivindicam é a equiparação salarial com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).


 

Fonte: Condsef/Fenadsef