Em São Paulo, muitos sindicatos CUTistas estão organizando suas bases para irem a Brasília (DF), no próximo dia 22 de maio, participarem da Marcha da Classe Trabalhadora, mobilização que reunirá trabalhadores e trabalhadoras de todo o país na Esplanada dos Ministérios.
O objetivo é apresentar ao presidente Lula e ao Congresso Nacional uma agenda que garanta o pleno emprego, melhores salários e o desenvolvimento econômico e social do país. Dentre as bandeiras de lutas, estão a revogação da Reforma Trabalhista e da Previdência, a revogação do Novo Ensino Médio, e a valorização do serviço público, além da valorização do salário mínimo e das aposentadorias.
A previsão é que as caravanas iniciem a concentração a partir das 8h, em frente ao Estádio Mané Garrincha, para que a caminhada saia às 10h.
“A CUT-SP e os nossos sindicatos estão mobilizados para cobrar a revogação das medidas consideradas anti-trabalhadores, aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro, e que ampliaram os empregos precarizados e tiraram o poder de compra das pessoas, como a reforma trabalhista e a lei da terceirização. E isso precisa acabar”, afirma o presidente da Central no estado, Raimundo Suzart.
A realização da marcha foi deliberada no Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em outubro de 2023, e ganhou a adesão das demais centrais sindicais.
Confira abaixo as bandeiras da Marcha da Classe Trabalhadora:
- Pela regulamentação da Convenção 151, que garante aos servidores o direito à negociação coletiva
- Contra a desvinculação das receitas da Educação e da Saúde
- Por reajuste salarial digno aos servidores
- Pela reestruturação de carreiras e realização de concursos públicos
- Pelo piso da Educação
- Pelo piso da Enfermagem
- Pelo fim da contribuição de aposentados para a Previdência
- Pelo descongelamento do tempo de serviço da Pandemia. Revogação da Lei Complementar 173.
- Capa: Reprodução Contraf/CUT
Fonte: Rafael Silva, CUT São Paulo