Com apoio dos Estados Unidos e governos da Europa, o governo de extrema-direita de Benjamin Netanyahu lançou uma ofensiva militar contra o Líbano, ampliou o genocídio do povo palestino, bombardeou a Síria e o Iêmen.
Netayahu quer generalizar a guerra para todo o Oriente Médio, incluindo o Irã, no momento em que centenas de milhares de manifestantes dentro de Israel exigem sua demissão e o cessar-fogo.
Os ataques impostos ao povo libanês já deixaram mais de 700 mortos, além de centenas de feridos. Entre as vítimas, 70% eram mulheres e crianças. Mais de 90 mil libaneses já foram obrigados a fugir de suas casas.
Nessa terça-feira, 1º, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a lamentar o "comportamento do governo de Israel" e declarou ser "inexplicável" que o Conselho da ONU (Organização das Nações Unidas) não consiga interferir no fim dos conflitos. Lula disse que vai repatriar os brasileiros. Mais de 3 mil pediram retorno ao Brasil, entre eles servidores do Itamaraty.
Na própria ONU, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou a continuação da entrega de armas à Ucrânia, que incluem R$8 bilhões adicionais em armamento. É outra guerra que já fez mais de um milhão de vítimas entre ucranianos e russos.
A Condsef/Fenadsef e suas filiadas reforçam a urgência para o fim das guerras, a imediata interrupção dos ataques sionistas contra o Líbano e o fim do genocídio ao povo palestino. A Confederação defende que o governo Lula rompa relações com Israel.
A solidariedade ao povo palestino vem sendo reafirmada pelo presidente do Brasil, mas é preciso que ações efetivas sejam tomadas frente à escalada do genocídio promovido pelo Estado sionista de Israel. Por isso, a ruptura com todas as relações diplomáticas, comerciais, acadêmicas e militares com o estado genocida de Israel é tão importante.
Fim imediato da guerra israelense contra o Líbano!
Fim imediato do genocídio do povo palestino!
Pelo fim da guerra na Ucrânia!
Direção Condsef/Fenadsef
- Capa: Hosny Salah, Pixabay
Fonte: Condsef/Fenadsef