O secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, comentou os próximos passos da Campanha Salarial 2024 dos servidores federais que entra num momento importante. No dia 21 de dezembro, o governo formalizou uma proposta que incluiu resposta à pauta econômica dos servidores federais apresentada em julho do ano passado. 

A resposta não contemplou as reivindicações mais urgentes do funcionalismo, a maioria com congelamento salarial de quase uma década e perdas que superam 30%. Em parte, o governo sinalizou avanços na recomposição de benefícios, mas a remuneração que mais dói no bolso da categoria ficou em segundo plano, apenas com perspectiva de ser encaminhada em 2025 e 2026. 

Até o dia 20, entidades filiadas à Condsef/Fenadsef, que representa a maioria dos servidores do Executivo Federal, realizam assembleias em todo o Brasil para decidir a resposta que será dada ao governo sobre a proposta apresentada. 

Nessa sexta-feira, 12, as entidades que compõem a bancada sindical na mesa de negociação, incluindo centrais sindicais, entre elas a CUT, e os fóruns, Fonacate e o Fonasefe, do qual a Condsef/Fenadsef faz parte, vão se reunir. Um dos objetivos é debater orientações que serão encaminhadas às assembleias para que a categoria possa embasar suas análises. 

Para as entidades é inaceitável que o governo não apresente uma proposta já para este ano. "Nós temos urgência. Queremos que nossa remuneração seja atendida agora, para já, em 2024", pontua Sérgio Ronaldo. O secretário-geral da Confederação pontuou ainda a importância da participação dos servidores nas assembleias. "Participe. Quem decide é quem participa", reforçou. 

No dia 22 a Confederação realiza uma nova reunião com suas filiadas e uma Plenária Nacional virtual no dia 23 que dará os devidos encaminhamentos das decisões das assembleias. Continue acompanhando nosso site e redes sociais. Seguiremos divulgando as notícias dessa agenda de atividades em torno da resposta dos servidores federais à proposta do governo.  


 

Fonte: Condsef/Fenadsef