A renovação então instituiu o Prêmio Luiz Gama, um tributo ao jornalista, escritor, poeta e líder abolicionista brasileiro. “Não se trata de afirmar que uma pessoa branca não possa integrar a luta antirracista, mas de reafirmar o símbolo vital que envolve essa substituição: o reconhecimento de um homem negro abolicionista enquanto defensor dos direitos humanos”, explica a secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos, Rita Oliveira.
O baiano Luiz Gama nasceu em 1930, filho de um português e Luiza Mahin, reconhecida como uma mulher negra livre que participou de diversas insurreições de pessoas escravizadas. Vendido pelo o próprio pai aos 10 anos de idade para pagar uma dívida, Luiz Gama conseguiu sua liberdade aos 17 anos e se tornou um dos grandes nomes na luta pelo fim da escravidão no Brasil.
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Fonte: Celeste Silveira, A Postagem