Concluído esse processo, os representantes dos trabalhadores já começam a pensar no próximo momento de trabalho junto com a formulação da proposta para o novo ACT. Grupos de Trabalho serão importantes no processo em busca de avanços
Depois de vários anos, pela primeira vez, os representantes dos trabalhadores e trabalhadoras da Ebserh fecharam um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) em mesa de negociação. O acordo foi assinado em solenidade nessa quarta-feira, 28, em Brasília, com a presença do presidente da empresa, Arthur Chioro (foto). O secretário-geral da Condsef/Fenadsef e trabalhadores membros da comissão de nacional de negociação também participaram da atividade do primeiro acordo firmado direto com a empresa, sem que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) fosse acionado.Com isso, foi fechado um reajuste de 4,92% sobre salário (90% do INPC) e 11% + 4,92% sobre benefícios (Alimentação, pré-escola, saúde, PCD). O percentual de 11% nos benefícios será retroativo a março/22 e os 4,92% sobre salário e benefícios retroativos a março/23. A nova tabela salarial, incluindo os benefícios, será aplicada na folha de julho e paga em agosto.Para resolver o único entrave da negociação, tanto a empresa quanto todas as entidades que representam a categoria na mesa de negociação concordaram em retirar os recursos apresentados ao TST e que travavam o reajuste de 11% nos benefícios do último ACT.Entre os pontos de avanço nas cláusulas sociais estão a jornada de regime de plantão de 12x60 para os profissionais das categorias assistencial e médica, respeitada a jornada de trabalho contratual de cada empregado.Foi apresentada ainda, entre outros pontos, a possibilidade de até quatro trocas de jornadas de 11 horas de descanso, sendo no mínimo 2 por solicitação pelo empregado. Os grupos de trabalho que serão criados para debater temas e pautas urgentes dos trabalhadores da Ebserh também serão fundamentais na busca de avanços nas negociações junto à direção da empresa.Concluído esse processo, os representantes dos trabalhadores já começam a pensar no próximo momento de trabalho que exigirá esforço, mobilização e participação ativa da categoria na formulação da proposta para o novo ACT.- Capa: Mario Hashimoto, Sindsep-MT
- Informações: Sindsep-PE