Após anos de estagnação salarial, servidores públicos federais brasileiros veem avanço com a aprovação da proposta de reajuste salarial, marcando o início de uma nova fase de diálogo e negociações entre a categoria e o governo federal.


Em atendimento à solicitação da Condsef para a realização das assembleias das entidades filiadas até o dia 16, o Sintrafesc promoveu sua assembleia geral com o objetivo de discutir e aprovar a proposta de reajuste salarial do governo para os servidores públicos do executivo federal, bem como definir a participação dos delegados na Plenária Nacional da FENADSEF para ratificar a posição da categoria. Ambos os itens da pauta receberam aprovação unânime.

No decorrer da assembleia, Sergio Ronaldo da Silva, Secretário Geral da CONDSEF/FENADSEF, elucidou os aspectos da proposta de reajuste salarial. Após um debate entre os presentes, a proposta governamental foi aprovada por unanimidade.

Dermio Filippi, Lírio José Téo, Maria das Graças Gomes Albert, Valdecir Dal Puppo e Vera Lucia Maiorka Sassi foram os delegados escolhidos para representar o Sintrafesc na Plenária Nacional da FENADSEF. Nesta ocasião, a Plenária aprovou o reajuste emergencial, que contempla um aumento de 9% na remuneração dos servidores ativos, pensionistas e aposentados a partir de 1º de maio, além de um acréscimo de R$200 no auxílio-alimentação.

A Plenária Nacional também abordou a campanha salarial de 2024 e debateu sobre o orçamento para o próximo ano. Com a aceitação da proposta de reajuste, o governo deverá encaminhar ao Congresso Nacional um Projeto de Lei visando ajustar a previsão orçamentária.

É importante ressaltar que, mesmo o índice proposto pelo governo estando consideravelmente abaixo das perdas inflacionárias enfrentadas pela categoria, acumuladas em quase 40% nos últimos 7 anos sem reajuste, essa proposta representa um passo inicial e significativo para que o servidor público possa recuperar o controle de seu futuro. A retomada das negociações com o governo torna mais concreta a possibilidade de planejar e lutar por novos acordos que visem reduzir a defasagem salarial nos anos seguintes.

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